Diretor do Departamento de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional
de Economia Solidária, do Ministério do Trabalho e Emprego, Valmor
Schiochet foi responsável pela palestra de abertura de I Cores nesta
segunda-feira (17). Ele lembrou que Economia Solidária é um tema novo na
política brasileira, tendo ganhado importância nos últimos 20 anos.
Para destacar a necessidade do movimento como ferramenta para romper as
condições de desigualdade do povo brasileiro, o diretor alertou que “sem
a organização da economia solidária, em breve veremos no Brasil uma
realidade verificada na Europa, com 50% dos jovens desempregados”.
- Certamente temos, no Norte e Noroeste Fluminense, associação de pescadores, agricultores artesanais, grupos de artesãs, de catadores de recicláveis. São trabalhadores que não se dão conta de que fazem economia solidária. Se o que fazemos é resultado de uma decisão coletiva, se o grupo define o quê produzir, como comercializar, como direcionar o produto, como obter crédito, a forma de adquirir a matéria-prima, quem fica responsável por cada parte; isso é economia solidária. O que precisamos é criar mecanismos que permitam a organização dos trabalhadores e trabalhadoras, precisamos de um projeto nacional de políticas públicas de economia social, mas que seja pensado a partir da comunidade, da região em que vivemos – falou.
O diretor defende a Economia Solidária como enfrentamento ao acúmulo de riquezas por poucos e modelo para uma sociedade mais justa. “Caminhamos para a III Conferência Nacional de Economia Solidária e, nas conferências regionais, é necessário traçar um diagnóstico para se criar um plano local. Como coordenador geral da Comissão de Organização da III Conaes, tenho uma boa impressão desta I Cores, que tendo caráter propositivo e pela quantidade de gestores, trabalhadores, instituições tecnológicas e da sociedade civil que conseguiu reunir, tem condições de propor ações concretas e construir um belo plano de economia solidária”, concluiu.
- Certamente temos, no Norte e Noroeste Fluminense, associação de pescadores, agricultores artesanais, grupos de artesãs, de catadores de recicláveis. São trabalhadores que não se dão conta de que fazem economia solidária. Se o que fazemos é resultado de uma decisão coletiva, se o grupo define o quê produzir, como comercializar, como direcionar o produto, como obter crédito, a forma de adquirir a matéria-prima, quem fica responsável por cada parte; isso é economia solidária. O que precisamos é criar mecanismos que permitam a organização dos trabalhadores e trabalhadoras, precisamos de um projeto nacional de políticas públicas de economia social, mas que seja pensado a partir da comunidade, da região em que vivemos – falou.
O diretor defende a Economia Solidária como enfrentamento ao acúmulo de riquezas por poucos e modelo para uma sociedade mais justa. “Caminhamos para a III Conferência Nacional de Economia Solidária e, nas conferências regionais, é necessário traçar um diagnóstico para se criar um plano local. Como coordenador geral da Comissão de Organização da III Conaes, tenho uma boa impressão desta I Cores, que tendo caráter propositivo e pela quantidade de gestores, trabalhadores, instituições tecnológicas e da sociedade civil que conseguiu reunir, tem condições de propor ações concretas e construir um belo plano de economia solidária”, concluiu.
Por Verônica Nascimento